quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Varejo teme desabastecimento e pede importado no setor têxtil

Em preparação para a chegada do inverno, o setor têxtil começa a se preocupar com o abastecimento. A produção de sintéticos e tecidos para costura de casacos esportivos não deve acompanhar por muito tempo o crescimento do consumo no Brasil, segundo a ABVTEX (associação do varejo têxtil), que reúne as grandes redes do país, informa Joana Cunha, da coluna Mercado Aberto, assinada por Maria Cristina Frias.

"Jeans, malharia e tricô nós até temos. O sintético, para produzir jaquetas, é o mais crítico", diz Sylvio Mandel, presidente da entidade.

Há um descompasso entre o crescimento do varejo e o da indústria, segundo Mandel. "A expectativa de alta do PIB em 2010 é de 7,5% enquanto o volume de vendas do varejo avançou 11,9% de janeiro a novembro."

Medidas protecionistas, como a elevação de barreiras a importados, agravam a questão, segundo Mandel, que se prepara para levar a Brasília pedido para que o governo não dificulte a entrada de itens estrangeiros.

O problema não é o mercado livre e o comércio internacional, desde que sejam mantidas condições adequadas de concorrência, como bem explica na reportagem o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Fernando Pimentel. O Brasil não pode é ser condescendente com quem faz dumping, como a China, ou com quem não cumpre padrões ambientais e trabalhistas.

Leia a coluna completa na Folha de S. Paulo desta quarta-feira.

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