terça-feira, 29 de novembro de 2011

Emprego na indústria tem queda em outubro

Notícia inquietante, porém, que não pode passar despercebida. Como havia comentando ontem, precisamos achar um equilíbrio entre a demanda das empresas e a necessidade da população.

Difícil? Pode parecer. Mas nunca saberemos, se não tentarmos.

Confira abaixo os últimos dados do desemprego industrial, retirados do Portal FIESC.
 
Emprego na indústria tem queda em outubro
 
O nível de emprego na indústria catarinense registrou recuo de 0,23% em outubro. O valor representa o fechamento de 513 vagas no grupo de 339 empresas de médio e grande porte pesquisado pela Federação das Indústrias (FIESC). Este é o segundo mês consecutivo de queda no emprego. Dos 19 setores da indústria de transformação pesquisados em outubro, 12 fecharam postos de trabalho.

Em termos percentuais, as quedas mais expressivas foram nos setores outros equipamentos de transporte (-4%), veículos automotores (-1,8%), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicação (-1,2%), produtos químicos (-0,6%), alimentos (-0,3%), produtos de madeira (-0,6%) e produtos cerâmicos (-0,3%).

De janeiro a outubro, o resultado é positivo com crescimento de 1,4% (3.120 vagas). A alta no acumulado do ano foi influenciada pelo desempenho dos setores de metalurgia básica (10,7%), produtos alimentícios e bebidas (2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,2%). No ano, entre os setores que registraram as maiores quedas estão produtos têxteis (-5,9%) e produtos de madeira (-3,7%).

De janeiro a outubro de 2010, o aumento de contratações foi superior ao mesmo período de 2011. No ano passado, as indústrias apresentaram um saldo de 11.344 novas contratações, o que significa um crescimento de 5,3% contra 1,4% no acumulado até outubro deste ano.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Desaceleração econômica afeta intenção de consumo em SC

Infelizmente, com o número de empregos gerados pelo mercado catarinense diminuindo e a falta de qualificação do trabalhador, o estado vem sofrendo com a desaceleração econômica e vem, assim, consumindo menos.
 
O foco da matéria abaixo, retirada do portal Economia SC, está claramente voltado para razões econômicas. Porém, a questão do desemprego que abala o estado também deve ser levada em conta.

Pensem nisso.

Desaceleração econômica afeta intenção de consumo em SC

 
O acesso ao crédito, outro indicador de consumo medido pelo ICF, também apresentou queda mensal de 4,2%.
 
A desaceleração da economia brasileira parece finalmente impactar na intenção de consumo das famílias catarinenses. O Índice de Consumo da Famílias apontou queda de 3,2% em novembro deste ano. Já em comparação ao ano de 2010 o índice teve um crescimento expressivo de 8,7%.
 
O indicador é pesquisado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomercio-SC) e a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
 
Ao se analisar o emprego, a renda e o consumo atual, o índice de emprego apresentou crescimento de 2,8% na comparação mensal. Já as outras duas variáveis registraram queda de 4% na renda atual e 13,4% no consumo atual. Este movimento de desaceleração já era registrado desde agosto no restante do País e chega agora à Região Sul.
 
Mercado de trabalho
 
Segundo a Fecomércio, a queda é explicada pela perda de dinamismo no mercado de trabalho catarinense que é verificada todos os meses. De janeiro a outubro deste ano o mercado catarinense gerou 22,1% menos vagas de emprego do que no mesmo período de 2010.
 
O fator mais preocupante é a falta de qualificação do trabalhador. Entretanto, apesar do numero de empregos serem menor, o numero de contratações continua positivo em 2011. Gerando maior consumo.
 
O acesso ao crédito, outro indicador de consumo medido pelo ICF, também apresentou queda mensal de 4,2%. Apesar da queda, o índice continua elevado, o que demonstra que os consumidores catarinenses, mesmo com as medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central desde o início do ano, ainda estão tendo facilidade no acesso ao crédito.
 
A perspectiva de consumo futura foi outro índice que apresentou tanto queda mensal quanto anual caindo 1,6% mensalmente e 4,3% anualmente, o que também evidencia a desaceleração do mercado de trabalho, fato que na avaliação da Fecomércio, indica um mês de dezembro com crescimento das vendas não tão grande como o de 2010.
 
De acordo com a Federação, não há motivo para o comercio se preocupar. Apesar da baixa do índice, as perspectivas ainda continuam elevadas. Além disso, desde agosto a taxa básica de juros vem caindo e, com a revisão das medidas que facilitam a concessão de crédito, a desaceleração deve estagnar a partir do inicio de 2012.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lula e o Índice de Desenvolvimento Humano

O vídeo abaixo traz uma reflexão pela qual todos deveríamos passar, em vista do país em que vivemos hoje. Trata-se de um comentário de Luiz Carlos Prates, em relação à indignação do ex-presidente Lula, ao ver a posição que o Brasil ocupa no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, a 84ª.

Em razão disto, a reflexão é válida uma vez que a executamos da seguinte maneira: e quanto a nós, o que estamos fazendo pelo país? A culpa é de quem?

Vale a pena conferir, e pensar a respeito.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Cai endividamento e inadimplência das famílias catarinenses

O fato do endividamento e da inadimplência das famílias de nosso estado terem caído é muito bom. Porém, como destaca a matéria abaixo, na comparação com novembro de 2010 houve um crescimento expressivo no número das famílias que possuíam dívidas, que na época era de apenas 48%, pelas facilidades de acesso ao crédito.

A questão é, até que ponto as medidas adotadas pelo Banco Central em relação ao acesso ao crédito, são válidas?

É interessante lembrar que existem diversas situações em que precisamos desta “ajudinha”, mas também outras em que consideramos a alternativa do acesso ao crédito uma armadilha para nós mesmos. Sendo assim, um equilíbrio cairia bem, beneficiando, assim, ambos os tipos de consumidor. Sempre é bom lembrar que devemos praticar o consumo consciente em nosso cotidiano.

Vale a pena conferir esta matéria, do portal Economia SC, que aborda o tema com estatísticas:

Cai endividamento e inadimplência das famílias catarinenses


A parcela de famílias que se declararam muito endividadas caiu expressivamente de 49,2% para 43,7%. Foto: Divulgação

O percentual de famílias catarinenses com dívidas caiu de 92% para 89% de outubro para novembro. Acompanhando esse movimento, a parcela de famílias com contas em atraso também caiu 1%, passando de 22% para 21%. Porém, na comparação com novembro de 2010 houve um crescimento expressivo no número das famílias que possuíam dívidas, que na época era de apenas 48%, pelas facilidades de acesso ao crédito.

Os dados são da Pesquisa mensal realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio) e pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Segundo a Fecomércio, entre os fatores que levaram a redução mensal está a piora nas condições de crédito da economia brasileira verificada desde julho devido às medidas prudenciais adotadas pelo Banco Central, quando o crédito passou a ficar mais caro desestimulando a aquisição de novas dívidas. Porém, como existe uma lacuna temporal entre a adoção das medidas e sua eficácia, o impacto das ações do governo somente foi percebido na segunda metade do ano.

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