sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Queda de Rossi enfraquece projeto eleitoral de Temer e dá força a Kassab

O projeto eleitoral do vice-presidente Michel Temer para fortalecer o PMDB no Estado de São Paulo e aproximá-lo do PT levou o primeiro revés. Na carta de demissão, o ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi citou 'objetivos políticos' de adversários, no caso, a ala 'quercista' do partido e o grupo alojado na prefeitura da capital paulista, comandado por Gilberto Kassab.

Li hoje matéria no Estadão dizendo que na quarta-feira Kassab já começou a telefonar para dirigentes do PMDB em busca de ocupar o espaço deixado pela queda do ministro, sonhando com uma aliança com o PMDB e o PSD.

Segundo a matéria, Rossi e seu filho Baleia Rossi, deputado estadual e presidente do PMDB paulista, eram os encarregados de articular apoios e montar a estrutura necessária para as pré-candidaturas e candidaturas do partido em 2012, especialmente entre o rico setor do agronegócio, muito forte no interior do Estado. No ministério, Rossi também utilizava seu poder de nomear e liberar verbas para cooptar dirigentes e prefeitos peemedebistas, historicamente divididos em São Paulo, ao projeto de Temer. Quando a força dos argumentos do pai não funcionava, Baleia destituía diretórios "rebeldes" e nomeava para seus lugares comissões provisórias atreladas ao vice-presidente da República.

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