terça-feira, 12 de abril de 2011

Imposto para conter a queda do dólar turbina arrecadação

Compartilho com vocês esta notícia publicada no jornal Folha de São Paulo. As novas medidas devem levar o governo a revisar suas estimativas de arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A contribuição já equivale a metade da contribuição da extinta CPMF.

Os sucessivos aumentos do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não têm evitado a derrocada das cotações do dólar nem a piora das expectativas de inflação, mas já demonstraram sua eficiência para o fortalecimento do caixa federal.

A arrecadação do tributo disparou nos últimos anos e já equivale a mais da metade do que renderia hoje a extinta CPMF, cujo espaço na receita do governo o IOF vem ocupando.  O imposto também tem subido, para conter a expansão do crédito e seus efeitos sobre o consumo e os preços.

A inflação superou a meta oficial de 4,5% em 2010 e, como o próprio governo admite, deverá fazer o mesmo neste ano.

Já a arrecadação do IOF teve uma alta mais de 30% acima da inflação no ano passado, a maior expansão entre os principais tributos cobrados pela União, impulsionada também pelos volumes recordes de empréstimos e financiamentos a pessoas físicas e empresas.

A vocação do IOF para compensar a extinção da CPMF não se deve apenas ao fato de ambos incidirem sobre transações financeiras.

Para o governo, há duas vantagens: as alíquotas do imposto podem ser alteradas por decreto, e sua receita não precisa ser dividida com Estados e municípios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário