terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Pomerode é diferente?

Sim, é bem diferente.Tem alto índice de escolaridade, preserva suas tradições, cultura, gastronomia e seus habitantes são extremamente organizados. A cidade é o expoente nacional da cultura alemã e dispõe da maior concentração de casas enxaimel existentes  fora da Alemanha.

Sua história é preservada pela mairoia dos moradores, através da participação em massa nos clubes de caça e tiro, bem como atividades culturais. Pelas ruas, comércio e bancos estão espalhadas placas em alemão e o aprendizado também é perpetuado nas escolas do município. Nos últimos anos a cidade recebeu vários títulos, entre eles o Top Turismo ADVB de Santa Catarina.

Tudo isto e muito mais vem fortalecendo Pomerode, sendo que indústrias de diversos segmentos se instalaram na cidade e as que nasceram no município, como por exemplo a Cativa, do empresário Gilmar Sprung, tem ampliado bastante seus negócios e investindo constantemente em projetos sociais.

Contudo, em virtude da demanda, todo segmento industrial tem sido prejudicado pela ausência de mão de obra. Fica a dúvida, será possível revertermos este quadro a curto prazo ou teremos que expandir nossos negócios para outras cidades. Idenpendentemente disso, Pomerode está de parabéns!!!

Um comentário:

  1. Rafael, quanto a questão da mão de obra, nossa Pomerode irá tê-la enquando não houver uma "abertura" para esses trabalhadores, que hoje não possuem "espaço", tanto no que diz respeito a habitação, como na xenofobia.
    Nossos empresários, em conjunto com o poder público,entidades sindicais representativas de classe e a sociedade como um todo deveriam levantar a questão; propondo alternativas viáveis para que essa mão de obra se instale em pomerode e supra essa deficiência.
    Porém fico na dúvida! será que a classe empresarial quer essa abertura? será que com a abertura não podemos estar perdendo esse título de cidade mais alemã do Brasil, fazendo que nossos costumes se percam? será que com a abertura não virá problemas inerentes a expansão e crescimento, como segurança pública?
    enfim...enquato a classe empresarial, que no meu ver é a mais interessada, não levantar essa discussão, basta a nós pagarmos cada vez mais caro pela mão de obra que nos resta.
    abraço
    Marco Desessards

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